RETRATO DA SEMANA

RETRATO DA SEMANA
A tomada da Ponte da Azenha, do pintor Augusto Luiz de Freitas (Instituto de Educação General Flores da Cunha, Porto Alegre/RS)

domingo, 26 de setembro de 2010

BAILE DA PRENDA JOVEM

Daniella Santos Pinto

Meus leitores deste mundão velho de Deus. "Tô" esgualepado (cansado)! Agora são exatamente... 15:57 desta tarde de domingo. Cheguei neste momento (isto está parecendo twitter) de Cambará do Sul, cidade serrana quase na divisa com Santa Catarina, do CTG 29 de Setembro, onde presenciei um Baile da Prenda Jovem, ou, também chamado, Sarau de Prendas.

Para quem não sabe, Baile da Prenda Jovem, mal comparando, é como um Debu, ou seja, quando as famílias apresentam ás filhas para a sociedade, através de um lindo baile que mais parece um conto de fadas.

Pois no Rio Grande, em determinados lugares, os Centros de Tradições fazem isto a maneira gaudéria. É muito bonito e emocionante para quem assiste e, mais ainda, para os envolvidos diretos como os pais, padrinhos, pares e, principalmente, a própria prendinha.

Na noite de ontem fui padrinho de Daniella Santos Pinto, uma linda prenda, menina-moça, filha dos meus amigos e cumpadres Aloir e Giselda. Estava tudo a contento, a decoração, a ritualística, o clima envolvendo aquela grandiosa festa. Que noite linda. Pareceu-me, e me fez vivenciar, os suntuosos Saraus de Estância da antiga Província de São Pedro. Acho que todos os CTGs que tivessem condições, deveriam fazer o Baile da Prenda Jovem, apresentando as prendinhas aos integrantes de sua sociedade. É um fato marcante e inesquecível. Dancei a valsa com a Daniella como se estivesse nas nuvens.

Chegando agora no rancho, fui abrir meus e-mail e o grande amigo Hilton Araldi, lá de Passo Fundo, mandou-me este convite abaixo, solicitando sua divulgação, justamente falando de Baile de Prenda Jovem, lá na cidade de Nova Prata, no CTG Querência do Prata, no dia 09 de outubro. Me parece que o Rio Grande está voltando ás lindas festas nas casas-grandes e clubes sociais, e isto é muito bom.

Agora me vou aos pelegos porque desci 986 metros de altitude, da serra geral ao nível do mar, e ainda não me aclimatei. Até mais tarde!