Caro" Ermão" Léo Ribeiro:
Como
a lida tem me pealado praticamente a semana toda, em geral me esbaldo
um pouco mais na internet aos fins de semana. Por isso, só hoje tive
tempo para te enviar este chasque a fim de te parabenizar pela
classificação da poesia Maçambiques, tema da 19ª Quadra Sesmaria de
Osório. (não obstante, não pude deixar de observar que a representação
da Estância da Poesia Crioula, nesta ocasião foi bastante expressiva.)
A
outra motivação deste chasque é que neste domingo que passou, ao fazer
um vistaço nos aguapés do teu blog vi as duas postagens sobre o
Monumento ao Gaiteiro, instalado no Parque da Fenavinho, em Bento
Gonçalves e pude perceber que, tanto eu quanto tu, talvez como guaipecas
da mesma matilha, compartilhamos de igual admiração pelo belíssimo
memorial.
Bueno,
na primeira postagem tu te referes ao desconhecimento de quem
confeccionou a estátua e na segunda, muito apropriadamente, fazes uma
observação e um “desafio” sobre a percepção de um possível erro que é
apresentado no monumento.
Como
“yo no creo em brujas, pero que las hay ...” e para te provar minha
acepção de que nada é por acaso, vou tomar um bocado do teu tempo, que
também sei é pouco e portanto precioso, para te dizer que fui convidado
por uma escola de ensino básico, para charlar com a piazada na semana
nacional do folclore e ao preparar uns slides, não é que uma das imagens
que usei foi justamente o referido Monumento, cuja história eu havia
pesquisado algum tempo antes dessa ocasião.
Quando
li as tuas postagens, mais uma vez fui impelido a escrever. Na primeira
vez escrevi Lenço Missioneiro, na segunda, Legado a um Lanceiro negro -
aliás, ambas premiadas em festivais de poesia - e agora, juntei a tua
instigação com a minha pesquisa e surgiu o Gaiteiro Canhoto.
O
texto é um ensaio literário, que nasceu a partir das tuas observações e
também com o intuito de “matar” a tua curiosidade, bem como aproveitar a
oportunidade para dar crédito ao autor da obra e principalmente, por
meio da internet e da minha coluna no jornal, dar o verdadeiro valor e a
merecida visualização a tão belo monumento.
Por tudo, caro Léo, me vejo na feliz condição de mais uma vez te dizer MIL GRACIAS AMIGO.
Com Gauchescas Saudações,
Juarez Cesar Fontana Miranda
Nota do Blog: O causo do Gaiteiro Canhoto, que nos foi gentilmente remetido por seu criador, o poeta e escritor Juarez Miranda, será postado neste domingo. Fraterno Abraço e obrigado pela gentileza das palavras, meu mano velho.
